Ainda a ferver de emoções depois de mais uma grande noite na minha vida, mal podia esperar por traduzir todo este êxtase em palavras.
Estas últimas semanas têm sido de antecipação do momento pelo qual espero desde o ano passado, quando os Stone Sour anunciaram que a sua digressão de apresentação de Hydrograd iria passar pelo Coliseu dos Recreios.
Desde devorar o mais recente álbum até reencontrar as sonoridades mais antigas do Come What(ever) May, há mais de um mês que, no meu carro, só dá Stone Sour.
Antes de entrar em detalhe na minha opinião sobre o concerto - que isto não é um blog de música e não fui em reportagem - quero deixar claro que a minha opinião é 100 % parcial.
Antes de entrar em detalhe na minha opinião sobre o concerto - que isto não é um blog de música e não fui em reportagem - quero deixar claro que a minha opinião é 100 % parcial.
Como escrevi no instagram (@marapickles) os Stone Sour entraram na minha vida há uns 7 ou 8 anos. Na altura, era grande fã de Slipknot e vivia obcecada com o pescoço do Corey Taylor (também fui fangirl, claro) por isso, tudo o que me oferecesse mais um bocadinho de Corey era bem vindo.
E isso eram os Stone Sour para a Mara de 15 anos. Mais um bocadinho de Corey.
Mas os anos passaram e já com as hormonas controladas, a importância desta banda na minha vida foi crescendo a olhos vistos.
É difícil descrever a conexão que consigo ter com certas bandas. Desde sempre que a música teve um importante papel na minha vida - consigo facilmente associar a qualquer momento ou memória que me marcou uma banda sonora. Nisto, o meu passado acaba impregnado por estas sonoridades, letras e pessoas que nunca conheci mas que influenciam, largamente, a forma como as memórias são recordadas no meu cérebro.
Estar perante bandas como os Stone Sour ao vivo é como um reencontro comigo e com o meu passado. Um reencontro de família entre desconhecidos que sem saber, partilham tanto uns com os outros. Que viveram, sentiram e cresceram ao som de Made of Scars ou Absolute Zero.
Por isso, claro que a minha opinião é biased. Claro que recordo este concerto de forma diferente por o Corey Taylor ter acabado em lágrimas perante o coro de “once I hold on” que se ergueu no final da Bother. Claro que ser a “best fucking crowd from the entire tour” eleva este concerto a um pedestal. Claro que todos os “obrigado” com sotaque de Iowa e os aplausos sentidos marcam fortemente a memória destas quase 2h de Stone Sour.
Por isso, claro que a minha opinião é biased. Claro que recordo este concerto de forma diferente por o Corey Taylor ter acabado em lágrimas perante o coro de “once I hold on” que se ergueu no final da Bother. Claro que ser a “best fucking crowd from the entire tour” eleva este concerto a um pedestal. Claro que todos os “obrigado” com sotaque de Iowa e os aplausos sentidos marcam fortemente a memória destas quase 2h de Stone Sour.
Agora, num tom mais técnico, o Coliseu dos Recreios encheu para assistir a este momento. E se não encheu em número, ninguém notou. Quando cheguei, por volta das 20h30, meia hora depois da abertura das portas, não encontrava o fim da fila. Ainda assim, a organização tratou de oferecer uma entrada calma e bastante mais rápida do que a multidão fazia parecer.
Parece-me que o concerto começou mesmo por volta da hora marcada, às 21h, e em grande com Whiplash Pants, logo seguida da Absolute Zero.
Como disse o Corey, e bem, 6 ou 7 canções depois e os Stone Sour viam-se na presença de um “gift” e dispostos a retribuir com mais do que ainda não tinha sido visto em toda a tour. Para além da setlist esperada tivemos, como mais ninguém nesta digressão, direito a ouvir Do Me a Favour e Reborn! Que honra.
E para homenagear os ídolos do rock, ainda recebemos uma cover de Love Gun dos KISS, que incendiaram Oeiras no dia anterior.
Uma banda cheia de energia, músicos de excelência e presentes e mais ainda, com uma participação especial - Griffin Taylor.
Mais uma vez, o Coliseu dos Recreios prova porque é a melhor sala de espetáculos dos país. A acústica é excelente e o público português, como sempre faz, surpreende. Podemos não ser muitos, podemos não encher, em número, grandes recintos mas as vozes fazem-se ouvir, deixando de boca aberta quem pisa os palcos portugueses.
Com a letra na ponta da língua, coordenados até nas palmas, devolvemos em entusiasmo e dedicação a quem nos oferece tanto. E eles não podiam estar mais gratos.
Uma grande ovação para esta banda que não tirou os pés da terra, independentemente do sucesso. E que não tenhamos de esperar outros 11 anos para os aplaudir de novo.
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